Alfred Loewenstein: o terceiro homem mais rico do mundo na década de 1920 desapareceu em pleno vôo de seu próprio avião
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Alfred Loewenstein era uma das pessoas mais ricas do mundo. Ele estava sobrevoando o Canal da Mancha em um avião. Mas de repente ele desapareceu, o que surpreendeu todos no avião. Este evento se tornou um grande mistério. Ele nasceu na Bélgica e trabalhou como banqueiro. Ele era famoso por sua riqueza durante uma época chamada Era Dourada. No entanto, pouco antes da quebra do mercado de ações em 1929 e da Grande Depressão, ele desapareceu. Dizem que ele caiu do avião, mas ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu.
Alfred Loewenstein foi um financista muito poderoso no início do século XX. Ele enriqueceu ajudando diferentes setores a trabalhar com bancos. Ele também investiu em muitas empresas na Europa e teve a ideia de uma “holding”.
A história começa em 4 de julho de 1928, à noite. Alfred e sua equipe embarcaram em um avião particular (o Fokker FVII, um pequeno monoplano) no aeroporto de Croydon. Eles iriam para a Bélgica, país natal de Alfredo, como faziam com frequência. O tempo estava bom e o vôo estava ocorrendo conforme planejado. Tudo parecia normal até que, em algum lugar sobre o Canal da Mancha, Alfred se levantou e foi até o banheiro do voo, na parte de trás da cabine. Esse banheiro era pequeno e tinha duas portas: uma para dentro do avião e outra para fora, que era a única forma de entrar ou sair.
Alfred Loewenstein estava num avião com outras seis pessoas. O piloto, chamado Drew, estava na porta do avião enquanto todos embarcavam. Junto com Alfred, estavam Fred Baxter, criado de Loewenstein, e Arthur Hodgson, seu secretário. Duas mulheres, Eileen Clarke e Paula Bidalon, que eram suas estenógrafas, também estavam lá.
Na cabine estavam Drew e Robert Little, que era o mecânico do avião. A cabine estava isolada do resto do avião, com apenas uma pequena janela conectando-a. Assim que o avião decolou, Drew e Little não puderam entrar na cabine.
O piloto, o mecânico e os quatro passageiros de Alfred Loewenstein supostamente não sabiam o que havia acontecido até que seu secretário, Arthur Hodgson, percebeu que a porta traseira estava aberta. No entanto, os verdadeiros acontecimentos que levaram ao desaparecimento de Alfred Loewenstein permanecem um mistério até hoje. Ele nunca saiu do banheiro do voo e ninguém o viu vivo desde então.
Alfred Loewenstein nasceu em Bruxelas, Bélgica. Seu pai, Bernard Loewenstein, era um banqueiro que mudou sua religião do judaísmo para o catolicismo. Sua mãe era filha de Chrétien Dansaert, um corretor da bolsa católico de Bruxelas. Alfred abriu seu próprio banco e ficou rico em 1914. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele ofereceu US$ 50 milhões ao governo belga para ajudar a estabilizar sua moeda, mas eles disseram não. Após a guerra, ele morou na Inglaterra e administrou um negócio de investimentos de sucesso com Sir James Dunn. Juntos, eles ganharam muito dinheiro com investimentos, principalmente em uma empresa chamada British Celanese.
Alfred também possuía cavalos de corrida que venceram corridas importantes em 1926 e 1928. Ele construiu sua riqueza estabelecendo usinas de energia elétrica em diversos países por meio de sua empresa, a SIDRO, com sede na Bélgica. Em meados da década de 1920, ele era tão conhecido que líderes de muitos países pediram o seu conselho. O governo britânico até lhe deu uma homenagem especial.
Em 1926, Alfred fundou uma nova empresa chamada “International Holdings and Investments Limited”. Muitas pessoas ricas investiram nisso porque queriam fazer parte do seu sucesso. Nesse mesmo ano, comprou uma linda casa em Biarritz, França, com uma bela vista do Golfo da Biscaia e do Oceano Atlântico.
Desaparecimento de Alfredo
Alfred Loewenstein passou a primeira parte do voo escrevendo notas. Então, quando o avião estava sobrevoando o Canal da Mancha, a uma altitude de 4.000 pés, Alfred saiu para usar o banheiro nos fundos. Mais tarde, Baxter notou que Alfred demorou dez minutos para voltar ao seu lugar. Então, Baxter ficou preocupado e bateu na porta do banheiro, mas ninguém respondeu. Pensando que Alfred poderia estar doente, Baxter abriu a porta. Mas o banheiro estava vazio. Alfred Loewenstein havia desaparecido.
A coisa óbvia a fazer seria o avião ir para a pista de pouso de St Inglevert, entre Calais e Dunquerque. Lá, o piloto poderia ter contado à guarda costeira sobre o desaparecimento de Alfred. Mas, em vez disso, Donald Drew pousou o avião no que ele pensava ser uma praia vazia perto de Dunquerque.
Na verdade, a praia estava sendo usada para treinamento de um grupo militar local. Quando os soldados avistaram o avião Fokker pousando, correram pela praia para inspecionar a situação. Demorou seis minutos para chegar ao avião, mas a essa altura os passageiros e a tripulação já haviam descido.
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