Experimentos “mágicos” com partículas emaranhadas continuam enquanto a memória multiplex fornece teletransporte de informações quânticas por 1 km
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O teletransporte quântico é um método que permite a transferência de informação quântica entre dois objetos distantes devido ao fenômeno do emaranhamento. A característica única desse processo é que a informação não se move, mas é destruída em um ponto e surge em outro. Usando uma nova abordagem, os cientistas catalães conseguiram o teletransporte quântico de um fóton para um qubit de estado sólido a uma distância de 1 km.
O mundo quântico não está tão longe do nosso, embora suas leis muitas vezes nos pareçam estranhas e contraintuitivas. No entanto, notícias importantes da física quântica chegam literalmente todos os dias e, às vezes, o trabalho dos físicos aos nossos olhos se transforma de ciência em mágica e se torna repleto de mitos. Um exemplo notável é o teletransporte quântico, em torno do qual tantos mal-entendidos se acumularam que nem mesmo os jornalistas científicos geralmente conseguem descrever esses experimentos corretamente.
Teoricamente, o teletransporte quântico foi descrito no início dos anos 90. Desde então, vários grupos de cientistas confirmaram experimentalmente a possibilidade de realizar esse fenômeno, embora exatamente como aplicá-lo na prática permaneça uma questão em aberto. Obviamente, tal infra-estrutura deve ser compatível com as telecomunicações existentes.
Além disso, o protocolo de teletransporte quântico requer a aplicação de uma operação de preempção ativa ao qubit teletransportado, o que garante alta velocidade e confiabilidade na transferência de informações. Finalmente, a memória quântica deve operar no modo multiplex para maximizar a velocidade do teletransporte em longas distâncias. Até agora, todas as três condições em um sistema não foram demonstradas.
Cientistas do Instituto Catalã de Estudos Avançados (ICREA) relataram a realização do teletransporte quântico em uma longa distância de informações de um fóton para outro, que estava em uma memória quântica multiplexada. Este método incluiu o uso de um esquema de lookahead ativo, que, juntamente com a multimodalidade de memória, permite levar a taxa de dados ao limite. A arquitetura proposta é compatível com os canais de telecomunicações modernos, escreve o Science Daily.
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