Físico Michio Kaku diz que contatar ETs é uma péssima ideiaI

O físico teórico Michio Kaku disse, referindo-se ao Telescópio Espacial James Webb (JWST), que deve ser lançado ainda este ano e vai dar uma olhada em mundos nos confins do universo:

     

“Em breve teremos o telescópio Webb em órbita e teremos milhares de planetas para olhar, e é por isso que acho que as chances de entrarmos em contato com uma civilização alienígena são muito altas.

Há alguns colegas meus que acreditam que devemos entrar em contato com eles. Acho que é uma péssima ideia. Todos nós sabemos o que aconteceu com Montezuma quando ele conheceu Cortes no México há tantas centenas de anos.”

Como diz a lenda, Montezuma cedeu acidentalmente todo o Império Asteca para Cortes, um conquistador espanhol, por causa de um mal-entendido linguístico.

Kaku aparentemente teme que, se encontrarmos e contatarmos alienígenas, os terráqueos possam ser os astecas e os alienígenas os espanhóis. Se enviarmos uma mensagem como “viemos em paz” quando os descobrirmos, os alienígenas podem interpretar como “venha nos governar”.

O Império Asteca acabou sendo destruído pelos espanhóis, então Kaku pode estar preocupado com o futuro da humanidade.

Ele disse:

“Agora, pessoalmente, acho que os alienígenas lá fora seriam amigáveis, mas não podemos apostar nisso. Portanto, acho que faremos contato, mas devemos fazê-lo com muito cuidado.”

O telescópio espacial Hubble é a tecnologia mais famosa da Terra para ver o espaço, mas o JWST é 100 vezes mais poderoso e usa a tecnologia de varredura infravermelha para ver as coisas mais distantes e com mais detalhes.

A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) está enviando o novo telescópio para o segundo ponto de Lagrange Sol-Terra (L2) – um lugar especial onde o JWST pode ficar alinhado com a Terra – enquanto orbita em torno do Sol a 1,5 milhão de quilômetros longe de casa. O Hubble, por outro lado, ficava bem acima do nosso planeta, a apenas 325 quilômetros de distância.

O JWST também pode examinar milhares de mundos potencialmente habitáveis ​​em busca de sinais de vida, algo que o Hubble não foi projetado para fazer. Uma vez no local, os pesquisadores serão capazes de olhar as origens do universo e procurar planetas que possam sustentar vida.

Se tudo correr conforme o planejado, o JWST chegará ao seu destino, calibrará seus sensores e estará totalmente operacional em maio de 2022…

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