O piloto que atirou num OVNI e viveu para contar a história
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Huerta entrando em sua aeronave de fabricação russa, Sukhoi-22. |
Há quarenta anos, o piloto de caça Oscar Santa Maria Huerta teve um momento real de contato alienígena, quando tentou derrubar uma nave misteriosa em formato de lâmpada de luz, no que até este dia permanece como sendo o ‘único caso documentado’ de uma aeronave militar atirando diretamente num OVNI.
Era o início da manhã de 11 de abril de 1980, e o tenente da Força Aérea Peruana, estava se preparando para os exercícios diários com aproximadamente 1.800 membros militares e civis na Base da Força Aérea de La Joya, 1.000 km ao sul da capital peruana.
O tenente Huerta, um piloto com oito anos de experiência, que tinha voado missões de combate desde que tinha 19 anos, foi ordenado a alçar voo em seu caça de fabricação russa, Sukhoi-22, para interceptar um estranho objeto cor de prata que tinha sido avistado pairando no ar ao final da pista de decolagem.
O objeto estava a cinco quilômetros de distância, pairando no ar a aproximadamente 600 metros do solo, e não estava respondendo aos pedidos de comunicação.
O agora coronel reformado escreve para o livro ‘UFOs: Generals, Pilots, and Government Officials Go on the Record’:
Este ‘balão’ estava numa área de espaço aéreo restrito, sem autorização, representando um grave desafio à soberania nacional.
O Coronel Huerta foi um dos muitos pesquisadores, ex-oficiais militares e outros que forneceram evidência em um grande evento no National Press Club, na cidade de Washington, em 2013, almejado a pressionar o governo dos EUA a abrir seus arquivos sobre os encontros com OVNIs.
Ele escreveu:
Ele tinha que ser abatido. La Joya era uma das poucas bases na América do Sul que possuía equipamentos bélicos soviéticos, e estávamos preocupados a respeito de espionagem.
Após a decolagem, Huerta voou até 2.500 metros e se aproximou para um ataque.
Ele escreveu:
Alcancei a distância necessária e atirei com uma curta rajada de munição 30 mm, que criou uma ‘parede de fogo’ no formato de cone, que normalmente deveria obliterar qualquer coisa no seu caminho.
Somente uma dessas bala deveria acabar com um automóvel, mas elas não tiveram nenhum efeito no objeto.
Pensei que o balão seria então estraçalhado e os gases estariam saindo dele. Mas nada aconteceu. Parecia como se as enormes balas fossem absorvidas pelo balão, e ele não estava de forma alguma danificado.
O objeto então subiu rapidamente para o céu, o que fez com que Huerta ativasse seu propulsor, para persegui-lo a 500 metros de distância. Quando eles alcançaram a cidade de Caman, a 84 quilômetros da base, o objeto parou repentinamente, forçando o piloto a desviar para o lado.
Indo para a direita, Huerta tentou se posicionar para outra rajada.
Herta informou:
Comecei a se aproximar do objeto, até que o tive em perfeita mira. Apontei para o alvo e estava pronto para atirar. Mas bem naquele momento, o objeto subiu rapidamente, evadindo ao ataque. Fui deixado abaixo dele…
Ele tentou a mesma manobra mais duas vezes, e em cada uma das vezes o objeto escapou subindo rapidamente segundos antes de ser atacado.
Neste momento, o objeto estava a 14.000 metros do solo. Huerta decidiu tentar um ataque vindo de cima de cima, assim ele não podia deixar o alcance de seu alvo, mas o objeto ficou acima dele até 19.200 metros – bem acima das especificações da aeronave.
Agora ficando sem combustível, ele percebeu que não podia continuar o ataque, assim ele decidiu voar próximo do objeto para dar uma melhor olhada. Não foi até estar a 100 metros de distância que ele percebeu o que ele era.
Ele escreveu:
Fiquei impressionado em ver que o ‘balão’ não era um balão. Era um objeto que media aproximadamente 10 metros em diâmetro, com um domo brilhante no topo, que tinha a cor de creme, similar à uma lâmpada de luz cortada pela metade.
O fundo era uma base circular mais larga, de cor prateada, e parecia como algum tipo de metal. Ele não tinha nenhum dos componentes de uma aeronave. Não tinha asas, jatos de propulsão, exaustores, janelas, antenas, e assim por diante. Não tinha nenhum sistema visível de propulsão.
Naquele momento, percebi que este não era um aparelho de espionagem, mas sim um OVNI, algo totalmente desconhecido. Eu estava quase sem combustível, assim não pude atacar ou manobrar minha aeronave, ou fazer uma perseguição em alta velocidade. De repente, eu estava com medo. Pensei que eu poderia estar acabado.
Huerta retornou, planando parte do caminho, devido a falta de combustível e “zigue-zagueando para que fosse mais difícil de sua aeronave ser atingida, sempre com meus olhos nos espelhos retrovisores, esperando que ele não fosse me perseguir“.
Após aterrissar, o objeto permaneceu no lugar que ele havia deixado por duas horas, “visível a todos na base, enquanto refletia o Sol“.
Huerta diz que a aeronave foi testemunhada por todos na base, muitos dos quais foram requeridos de fornecer relatórios. Um documento de junho de 1980 do Departamento de Defesa dos EUA, intitulado ‘OVNI Avistado no Peru’, descreve o incidente, declarando somente que o objeto permanece de origem desconhecida.
Um incidente similar ocorreu em 1976, quando o General Parviz Jafari, da Força Aérea do Irã, tentou atirar num OVNI, mas descobriu que seu equipamento não funcionava.
O Coronel Huerta escreve:
Meu equipamento era mecânico, e talvez essa foi a razão dele não poder ter sido derrubado, pulando para longe no último minuto.
Fiquei numa posição única, pelo menos naquele momento, e, pelo que eu saiba, sou o único piloto militar no mundo a realmente atirar e atingir um OVNI. Ainda me dá arrepios de pensar sobre isto.
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(Fonte)
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